terça-feira, 27 de agosto de 2013

Documentos vazados: Armas químicas na Siria




 Documentos vazados:
Estes são os documentos reais do Britam Defence adquiridas por hackers no inicio de 2013. Por favor, compartilhe isso com o máximo de pessoas possível. Baixe-os, coloque-os em seu site ou simplesmente compartilhe este link em suas contas de redes social. Esta é uma evidência de um crime usando armas químicas na Siria, não vamos deixar eles fugirem em paz, isso é só o começo segundo os hackers, em breve haverá mais vazamentos ao mesmo nível.

Download(TORRENT): Clique aqui (Diversos conteúdos vazados)
Download(Direto): Clique aqui (Apenas .pdf) 


O que foi tal episódio?
  Grupos de oposição ao governo Sírio afirmam que as forças do ditador Bashar Assad perpetraram nesta quarta-feira ataques com armas químicas em regiões da periferia de Damasco. Segundo o grupo opositor Coalizão Nacional Síria, citado pela rede britânica BBC, mais de 1 000 pessoas morreram. Por causa das restrições impostas pelo governo ao trabalho de jornalistas na guerra civil no país, a informação não pôde ser confirmada por fontes independentes. Outros grupos opositores, como o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os Comitês de Coordenação Local e a Comissão Geral da Revolução Síria afirmam que há centenas de mortos, incluindo mulheres e crianças. Os governos da França e da Grã-Bretanha exigiram que Assad libere aos inspetores da ONU que estão na Síria acesso aos locais que foram alvo dos ataques. O ditador nega as acusações.
O número exato de mortos segue incerto: George Sabra, líder interino da Coalizão Nacional Síria, afirma que 1 300 pessoas morreram em um bombardeio com gás venenoso nos subúrbios da capital. Já o Escritório de Mídia de Damasco contabiliza 494 corpos. Mais cedo, a Comissão Geral da Revolução Síria relatou à rede Al Arabiya que a operação, realizada nas regiões de Al Guta e Muadamiya al Sham, havia deixado ao menos 650 mortos.
 As fotos e vídeos divulgados por ativistas e organizações ligadas a rebeldes mostram corpos amontados sem sinal aparente de sangue ou ferimentos, indícios do uso de gás tóxico no ataque. Países como Grã-Bretanha, França, Estados Unidos e Israel têm afirmado repetidamente que há provas de que o gás sarin já foi utilizado no conflito sírio. A substância tóxica, que atua sobre o sistema nervoso, foi desenvolvida por cientistas alemães como parte dos preparativos do ditador Adolf Hitler para a II Guerra Mundial. Utilizado no ataque que matou treze pessoas no metrô de Tóquio em 1995, o sarin provoca convulsões, insuficiência respiratória e, dependendo do tempo da exposição da vítima ao gás, pode levar à morte. A aparência acinzentada dos corpos de vítimas desse tipo de ataque é semelhante à apresentada pelos mortos da ofensiva síria. 
Por outro lado, a CBRNe World, uma publicação que fala sobre armas não convencionais, disse ao jornal The Telegraph que é difícil determinar um agente químico específico a partir dos sintomas que aparecem nas imagens, mas que pode ser uma arma química ou um agente usado pela polícia para controlar tumultos. “A falta de munição convencional sugere que foi usada uma munição não convencional ou um RCA (agente de controle de desordem, na sigla em inglês) em um espaço confinado, mas quem a disparou e o que é exatamente ainda precisa ser provado”, disse Gwyn Winfield, diretor da publicação.
Se a causa e o número de mortes forem oficialmente confirmados, será o pior ataque com armas químicas do mundo desde 1988, no massacre de milhares de curdos na cidade de Halabja, no Iraque, sob as ordens de Saddam Hussein. A Coalizão Nacional Síria divulgou um comunicado pedindo uma reunião emergencial do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a União Europeia urgiu uma investigação imediata sobre o ataque.
O ministro sírio de Informação, Omran al-Zoubi, negou na televisão estatal todas as informações e disse que elas fazem parte de uma campanha para deslegitimar o grupo de investigadores da ONU no país, que estão em Damasco para investigar denúncias de ataques de armas químicas realizados em março. “Tudo que foi dito é ridículo, ingênuo, ilógico, subjetivo e não científico”, disse al-Zoubi. Governo e oposição se acusam mutuamente de utilizar armas químicas na guerra civil que já deixou mais de 100 000 mortos desde 2011.
Fontes da oposição síria afirmaram ao jornal The Guardian que foguetes com gás sarin atingiram a região de Al Guta nesta quarta, no leste da capital Damasco, onde há forte presença de rebeldes. Bayan Baker, uma enfermeira de um hospital da periferia de Damasco, confirmou à agência Reuters 213 mortos. “Muitos dos mortos são mulheres e crianças. Eles chegaram com as pupilas dilatadas, membros do corpo frios e espuma na boca, sintomas típicos de vítimas de gás venenoso”, disse ela à agência. Ativistas divulgaram fotos de dezesseis crianças no chão de um hospital.
O presidente da França, François Hollande, disse nesta quarta em uma reunião de gabinete que as últimas denúncias “requerem verificação e confirmação” e que ele pretende pressionar as Nações Unidas para esclarecer o ocorrido, segundo o porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem.
Já o ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, expressou preocupação com a denúncia e disse que, se confirmada, marcaria uma “escalada chocante” do uso desse tipo de armas. “Eu peço para o governo sírio que permita acesso imediato à área para a equipe da ONU que está investigando alegações anteriores do uso de armas químicas. A Grã-Bretanha levará essa questão no Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse Hague.
Uma equipe de inspetores da ONU já está em Damasco para investigar as denúncias de uso de armas químicas em março. O chefe da equipe, Ake Sellstrom, disse que é preciso que um país membro da ONU faça um pedido formal de investigação através da organização e que o governo sírio esteja de acordo.
 Massacre - Os Comitês Populares de Coordenação (LCC) afirmaram que os ataques deixaram "centenas de mártires, além de centenas de feridos, essencialmente civis, incluindo dezenas de mulheres e crianças, mortos pelo uso de gases tóxicos por parte do regime criminoso contra as localidades da Guta Oriental". Também acusam o regime de ter cometido um "crime indescritível com armas químicas".
Um longo vídeo amador e fotografias apareceram na Internet. Um vídeo que teria sido feito no bairro Kafr Batna mostra uma sala com mais de noventa corpos, muitos deles crianças e algumas mulheres e homens idosos. A maioria dos corpos pareciam cinzentos ou pálidos, mas sem ferimentos visíveis. Cerca de uma dúzia estavam embrulhados em cobertores. A comissão geral de revolução síria divulgou vídeos no YouTube que mostram, segundo a organização, um "massacre cometido pelas forças do regime com gases tóxicos, provocando várias dezenas de mártires e de feridos".
Outras imagens mostram médicos tratando pessoas em clínicas improvisadas. Um vídeo mostra os corpos de uma dúzia de pessoas deitadas no chão de uma clínica, sem ferimentos visíveis. O narrador no vídeo disse que eram todos membros de uma única família. Em um corredor do lado de fora estavam mais cinco corpos.
O chefe da Coalizão Nacional Síria, de oposição, disse que as forças de Assad haviam realizado um massacre. "Esta é uma oportunidade para os inspetores da ONU verem com seus próprios olhos este massacre e sabemos que este regime é criminoso", disse Ahmed Jarba. Autoridades do governo de Assad disseram que nunca usariam gás venenoso contra os sírios.
A Síria é um dos poucos países que não fazem parte do tratado internacional que proíbe armas químicas, e as nações ocidentais acreditam que tenha reservas não declaradas de gás mostarda, sarin e agentes nervosos.


 
5 Leaks Brasil: agosto 2013   Documentos vazados: Estes são os documentos reais do Britam Defence adquiridas por hackers no inicio de 2013. Por favor, ...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Documentos secretos da decada de 70 do Brasil



DOSSIÊ 1
Brazil Scope Paper: Implications of the Argentine Visit. Confidencial.
AAS MRE BE 1977.01.27. p. 172-175. (Inglês) Download

Silveira a Geisel. Visita do Secretário de Estado Cyrus Vance. Roteiro norte-americano para as conversações: Informação para o senhor presidente da República. Secreto Exclusivo. 30 nov 1977. (Português) Download
Em novembro de 1977 o governo americano buscava demover o Brasil de sua postura rígida na questão nuclear. Antes de ir a Brasília, a delegação do Secretário de Estado, Cyrus Vance, esteve em Buenos Aires, onde foi assinado um acordo no qual a Argentina se obrigava a aceitar salvaguardas em troca do recebimento de combustível nuclear dos Estados Unidos.
Após sua reunião com o presidente Geisel, Vance esqueceu o memorando com os pontos da conversa no Planalto. O documento acabou nas mãos de Silveira, que preparou uma profunda análise das implicações das pressões americanas para o futuro das relações Brasil-Argentina.

DOSSIÊ 2
Silveira a Araujo Castro. Secreto Urgentíssimo. 25 abr 1975.
AAS MRE BE 1974.03.18. CPDOC. (Português) Download

Trata-se de uma carta de Silveira ao Secretário de Estado americano, Henry Kissinger, enviada por intermédio da embaixada brasileira em Washington. Na carta, Silveira discute o adiamento da viagem de Kissinger ao Brasil e aproveita para falar sobre a importância da parceria entre os dois países. Silveira expressa seu desejo de que Brasília seja chamada a contribuir com opiniões a Washington nos principais temas da política internacional e expressa algumas opiniões sobre uma hipotética relação especial entre os dois países.

DOSSIÊ 3

Ovidio Melo a Silveira. Secreto Exclusivo Urgentíssimo. 05 ago 1975.
AAS MRE RB 1974.08.19. CPDOC.
(Português) Download
Silveira a Zappa. Secreto Exclusivo Urgentíssimo. 05 ago 1975.
AAS MRE RB 1974.08.19. CPDOC.
(Português) Download
Trata-se da conversa entre de Ítalo Zappa, Chefe do Departamento de África, Ásia e Oceania do Itamaraty, e o ministro Azeredo da Silveira. Silveira havia enviado Zappa a Angola para avaliar a situação da antiga colônia portuguesa que passava por uma guerra civil. O Brasil acabou por ser o primeiro país a reconhecer a independência de Angola, mesmo que o lado vitorioso no conflito interno tenha sido uma guerrilha de inspiração socialista.
Dossiê Biblioteca Gerald Ford.
Casa Branca. Memorando secreto para o arquivo do presidente, 29 set 1974, NSA, NSC, Laas: Files 1974-1977, cx. 12, Gerald Ford Library. (Inglês) Download
Em setembro de 1974, o ministro Azeredo da Silveira estava em visita oficial ao presidente recém-empossado dos Estados Unidos, Gerald Ford. O documento é a transcrição da conversa privada entre Silveira, Ford e o Secretário de Estado, Henry Kissinger. A conversa é marcada pela incerteza do ministro brasileiro em relação ao compromisso americano com uma relação especial com o Brasil. “O Brasil não é Honduras”, afirmava Azeredo da Silveira.
Casa Branca. Memorandum of Conversation, 29 set 1974, NSA Memcon, 1973-1977, cx. 6. Gerald Ford Library. (Inglês) Download
Este documento mostra a conversa entre o Secretário de Estado Kissinger e o Presidente Ford minutos antes do encontro com Silveira. Na conversa, Ford afirma a Kissinger o que pensava do Brasil e o que esperava do país no relacionamento com Cuba.
5 Leaks Brasil: agosto 2013 DOSSIÊ 1 Brazil Scope Paper: Implications of the Argentine Visit. Confidencial. AAS MRE BE 1977.01.27. p. 172-175. (Inglês) Download ...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Documentos vazados da Polícia Militar do Mato Grosso

Downloads link:
Anon Files:  Clique aqui
Media Fire: Clique aqui
Deposit Files: Clique aqui
4Shared: Clique aqui
MEGA: Clique aqui
Ziddu: Clique aqui

Requisitos: 
É necessário ter algum PDF Reader para executar os documentos, como o Adobe Reader, e será necessário também o WinRAR para extrair os arquivos, ou algum similar.


5 Leaks Brasil: agosto 2013 Downloads link: Anon Files:  Clique aqui Media Fire: Clique aqui Deposit Files: Clique aqui 4Shared: Clique aqui MEGA: Clique aqui Z...

domingo, 4 de agosto de 2013

FBI pode gravar conversas do microfone de celulares e laptops



Em nova reportagem, o Wall Street Journal revela as táticas hacker que o FBI usa para espionar pessoas. E elas vão longe: de acordo com um ex-oficial dos EUA, o órgão consegue “ativar remotamente o microfone em telefones que rodam o software Android, do Google, para gravar conversas”.
Além de gravar conversas em smartphones Android, o FBI consegue ativar microfones em laptops, e sem que ninguém saiba. Tanto o Google como o FBI não comentaram o caso com o WSJ.
Em geral, as ferramentas de vigilância são instaladas remotamente, enviando um arquivo ou link malicioso para o alvo. Em certos casos, no entanto, o órgão obtém acesso físico ao computador e instala tudo através de um pendrive.
O FBI está desenvolvendo estas técnicas há mais de uma década, e ela funciona até mesmo com celulares simples. Em 2006, a CNET divulgava que certos dumbphones eram especialmente vulneráveis à espionagem, e tudo seria feito através de um software instalado pela operadora “sem o conhecimento do usuário”.
Supostamente, estas técnicas são direcionadas para casos que envolvem crime organizado, pornografia infantil e terrorismo. No entanto, o FBI raramente usa seus hackers para investigar outros hackers: eles temem que suas táticas sejam descobertas e divulgadas. O órgão contrata programadores para escrever o código malicioso, e também compra soluções da iniciativa privada.
Estas revelações vêm de documentos de processos judiciais e fontes anônimas relacionadas ao FBI. Outros detalhes da reportagem do WSJ revelam a Unidade de Operações Remotas, encarregada dos esforços hacker do FBI. O órgão afirma que apenas reúne “dados relevantes” com isso – mas não é algo exatamente reconfortante.
5 Leaks Brasil: agosto 2013 Em nova reportagem, o Wall Street Journal revela as táticas hacker que o FBI usa para espionar pessoas. E elas vão longe: de acordo com...

sábado, 3 de agosto de 2013

Fotos raras de Osama Bin Laden


 Esta foto muito rara mostra o pai de Osama Bin Laden, Salem Bin Laden, sua mãe, Hamida al-Attas e Osama Bin Laden ainda bebê. 


 A foto mostra segundo Jimmy Wu que é Osama Bin Laden jovem ao lado esquerdo, Wu era o seu treinador de judo. Muitos dizem que essa foto pode ser falsa, mas não custa nada divulgar, pois à muita semelhança entre as duas fotos, exceto pela boca.


 Mais uma foto divulgada por Jimmy Wu. Wu afirma o homem vestido de vermelho é Osama Bin Laden, até aqui é possível ver as semelhanças até mesmo na forma de comer e pelas mãos esguias.




5 Leaks Brasil: agosto 2013  Esta foto muito rara mostra o pai de Osama Bin Laden , Salem Bin Laden , sua mãe, Hamida al-Attas e Osama Bin Laden ainda bebê.  ...

Lista com os 19 sequestradores do 11 de setembro


    Voo American Airlines 11
    Alvo: Torre Norte do World Trade Center

Mohamed Atta - Piloto
Nascido em 1968, no Egito, Atta era engenheiro. Estudou por alguns anos na Alemanha, de onde saiu para servir à al-Qaeda na Chechênia, mas foi recrutado para a Operação Aviões. Seria o primeiro na hierarquia entre todos os sequestradores.

Satam al Suqami
Nascido na Arábia Saudita, Suqami teve poucos anos de estudo. O sequestrador era conhecido por consumir álcool, prática proibida no islamismo.

Wail al Shehri
Nascido na Arábia Saudita, foi professor do ensino fundamental em seu país e era irmão de Waleed al Shehri.

Waleed al Shehri
Nascido na Arábia Saudita, combateu na Chechênia e era irmão de Wail al Shehri.


Abdul Aziz al Omari
Nascido na Arábia Saudita, Omari era casado e tinha uma filha. Possuía diploma universitário e se formou com honras no ensino médio. Era considerado religioso praticante.


------------------------------------------

Voo United Airlines 175
Alvo: Torre Sul do World Trade Center

Marwan al Shehhi - Piloto
Nascido em 1978, nos Emirados Árabes Unidos, al Shehhi também seguiu para Hamburgo para dar continuidade aos estudos, depois de servir no Exército de seu país. Na Alemanha conheceu Atta e, como ele, também foi recrutado para a Operação Aviões ao se oferecer para servir na Chechênia.

Ahmed al Ghamdi
Nascido na Arábia Saudita, o sequestrador não tinha diploma universitário. Era considerado religioso praticante.

Hamza al Ghamdi
Nascido na Arábia Saudita, também lutou na Chechênia e depois passou por treinamento num campo da al-Qaeda no Afeganistão.

Fayez Banihammad
Nascido nos Emirados Árabes Unidos, atuava junto ao facilitador financeiro, Mustafa al Hawsawi.

Mohand al Shehri
Nascido na Arábia Saudita, Mohand era da província de Asir, região pobre do país. Chegou a começar estudos universitários, mas não os concluiu.

------------------------------------------

Voo American Airlines 77
Alvo: Pentágono

Hani Hanjour - Piloto
Nascido na Arábia Saudita, Hanjour já era piloto antes de ser recrutado para participar da Operação Aviões. Ele havia recebido treinamento nos Estados Unidos.

Nawaf al Hazmi
Fanático islâmico nascido em Meca, na Arábia Saudita. Chegou a estudar para ser piloto, mas foi deslocado de função por não ser qualificado para a pilotagem da aeronave.

Salem al Hazmi
Nascido em Meca, na Arábia Saudita, Salem era irmão mais novo de Nawaf. Participou da Operação Aviões provavelmente por recomendação do irmão.

Majed Moqed
Nascido na Arábia Saudita, Moqed abandonou a universidade antes de se formar.

Khalid al Mihdhar
Fanático islâmico também nascido em Meca, na Arábia Saudita. Depois de ser deslocado da função de piloto, chegou a abandonar a missão, mas pediu para ser readmitido meses antes do atentado.

------------------------------------------

Voo United Airlines 93
Alvo: Possivelmente o Capitólio (não chegou ao destino final)

Ziad Jarrah - Piloto
Nascido em 1975, no Líbano, também morava em Hamburgo para estudar. Era noivo de uma turca, Aysel Senguen, e não se parecia em nada um islâmico extremista, uma vez que frequentava festas, bebia e mantinha relações sexuais com a noiva mesmo antes do casamento.

Ahmed al Nami
Nascido na Arábia Saudita, Ahmed também passou por treinamento no Afeganistão. Entrou nos Estados Unidos em maio de 2001, com um visto de turismo, e se estabeleceu na Flórida.

Ahmad al Haznawi
Nascido na Arábia Saudita, o sequestrador não tinha diploma universitário.

Saeed al Ghamdi
Nascido na Arábia Saudita, o sequestrador não tinha diploma universitário e esteve no Afeganistão e na Chechênia. Chegou aos EUA em junho de 2001.

5 Leaks Brasil: agosto 2013     Voo American Airlines 11     Alvo:   Torre Norte do World Trade Center Mohamed Atta - Piloto Nascido em 1968, no Egito, Atta er...

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Documento secreto sobre assassinatos com drones dos EUA



Link do Documento em PDF: Clique aqui.
Link da MatériaClique aqui.




5 Leaks Brasil: agosto 2013 Link do Documento em PDF:  Clique aqui . Link da Matéria :  Clique aqui.

Policia Civil do Rio faz alteração na cena da operação

(11/05/2013)

A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro assumiu as investigações sobre cinco mortes ocorridas durante uma operação em agosto do ano passado, na Favela do Rola, no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da cidade. Um vídeo divulgado neste sábado (11/05/2013) pelo jornal “Extra” mostra que policiais levaram para o local de um tiroteio o corpo de um homem encontrado em outro lugar.
Dia 16 de agosto de 2012, Zona Oeste do Rio. Dois helicópteros da Polícia Civil sobrevoam a Favela do Rola, uma das perigosas da cidade. Os policiais estão em busca de traficantes em um bar. Um homem de bermuda branca e camiseta azul carrega um fuzil. Mas naquela área não estão só criminosos – e os policiais sabem disso.
Um dos helicópteros é pilotado pelo comandante Adonis, que estava à frente da operação que resultou na morte do traficante Matemático. Veja o vídeo clicando aqui.
Nesta nova operação ele não está no comando, mas no apoio tático. Por terra, chega um blindado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Uma câmera colocada no capacete de um deles registra a ação por terra. Três corpos são encontrados em um bar. Os policiais comemoram e, embora já tivessem constatado a morte dos bandidos, falam em "socorrer" os traficantes.
Mas havia um morto em outro lugar. Com um aceno de cabeça, um policial confirma que ele não estava armado.
Alterando o local do encontro do corpo, os policiais da Core carregam o cadáver por 70 metros, segundo o jornal “Extra”, e o abandonam no bar onde estavam as armas e outros mortos.
Em nota divulgada neste sábado (11/05/2013), a chefia da Polícia Civil afirma que o caso foi registrado como homicídio proveniente de auto de resistência e não faz distinção entre os bandidos que estavam armados e o homem encontrado na casa.
No dia 16 de agosto, a nota oficial da Polícia Civil sobre a operação sequer falava em mortes. Dizia apenas que cinco bandidos tinham sido baleados.
O vazamento desses vídeos para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e para a imprensa ocorre no momento em que há uma disputa interna na Polícia Civil. Segundo fontes, a briga envolve o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, o piloto Ronaldo Ney Barbosa Mendes e Adonis Lopes de Oliveira, ex-comandante do Saer, que é o setor responsável pelas operações aéreas da Polícia Civil.
Desde julho do ano passado Nei está afastado de suas funções por Adonis de Oliveira e alocado em um setor administrativo, burocrático da Polícia Civil. O motivo do afastamento foi o excesso de faltas ao trabalho. A Corregedoria da Polícia Civil instaurou sindicância para apurar essas faltas. Ninguém pode afirmar ao certo de quem partiram os vazamentos que mostram irregularidades nas operações da Polícia Civil. Mas fontes da polícia dizem que tudo começou depois desse racha.
Ronaldo Ney também é investigado pelo Ministério Público por supostamente ter ficado com R$ 120 mil de um grupo de alunos que pagou por aulas de pilotagem que não foram dadas. Ronaldo Ney não comenta algo sobre as acusações.
No início da noite, a Polícia Civil divulgou nota em que afirma que três dos cinco mortos na operação tinham antecedentes criminais. Foi questionado se o homem arrastado para o bar era um desses três ou se ele não tinha passagem pela polícia. A assessoria disse que, neste sábado, não seria possível confirmar a informação.
5 Leaks Brasil: agosto 2013 ( 11/05/2013 ) A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro assumiu as investigações sobre cinco mortes ocorridas durante uma op...

Rússia concede asilo a Snowden



Após passar 40 dias na área de trânsito do aeroporto de Moscou, o ex-técnico da CIA que é acusado pelo governo do Estados Unidos pelo "crime" de espionagem após revelar ao mundo os programas que o governo do seu país mantêm que quebrava a privacidade de qualquer cidadão americano e até mesmo programas que espionavam governos dos mais diversos lugares do planeta, o agora ‘inimigo número 1′ dos EUA, Edward Snowden, finalmente recebeu asilo com validade de 1 ano das autoridades russas, revelou nessa quinta-feira (01) o seu advogado Anatoly Kucherena.


Para especialistas, a concessão do asilo ao americano pode abalar as já não tão sólidas entre os governos da Rússia e EUA. Todavia, para Yuri Ushakov (alta autoridade do Kremlin) os laços entre os dois países que polarizaram o mundo na Guerra Fria não sofrerão abalos e classifica tal episódio como "insignificante".


"Durante as oito últimas semanas vimos a administração Obama não demonstrar respeito algum pelas leis internacionais e nacionais, mas, no final das contas, a justiça ganhou. Agradeço à Rússia por ter me concedido o asilo, de acordo com suas leis e suas obrigações internacionais", disse Snowden em suas primeiras declarações públicas divulgadas pelo site WikiLeaks.


Esta manhã, seu advogado Anatoli Kutcherena surpreendeu ao anunciar que Snowden havia deixado o aeroporto de Sheremetievo.


"Acabamos de entregar a ele um documento que prova que recebeu asilo temporário de um ano na Rússia", declarou o advogado, acrescentando que o fugitivo americano "foi para um lugar seguro".


Os Estados Unidos reagiram ao anúncio nesta tarde.


"Estamos extremamente decepcionados pelo fato de o governo russo ter tomado esta decisão, apesar dos pedidos claros e legais, em público e em particular, de ver Snowden expulso para os Estados Unidos, para que ele respondesse às acusações que pesam contra ele", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.


Segundo o site WikiLeaks, fundado pelo australiano Julian Assange e que tem desempenhado um papel ativo na fuga do jovem americano, Snowden deixou o aeroporto "sob a tutela" de Sarah Harrison, que o tem acompanhado desde sua chegada a Moscou Sheremetievo.
"Eles deixaram o aeroporto de táxi" para um local "seguro e confidencial", indicou.

"Ele foi para um local seguro e segurança é uma questão muito importante para ele. Sua localização não será divulgada por razões de segurança já que ele é o homem mais procurado do planeta. Ele mesmo decidirá para aonde ir", acrescentou o advogado de Snowden.
Contudo, Kutcherena afirmou que Snowden deve se dar declarações públicas cedo ou tarde.

"Ele deverá passar por um período de readaptação. Ele passou muito tempo na zona de trânsito (...) Mas é claro que vai reaparecer. Acreditem em mim, ele sabe que a imprensa está interessada", declarou à televisão russa.
O nome "Snowden Edward Joseph" figura no documento apresentado pelo advogado ao lado de uma foto em preto e branco do fugitivo americano.
Ele foi expedido dia 31 de julho e é válido até 31 de julho de 2014, segundo as imagens.
O funcionário da CIA e ex-consultor de inteligência, de 30 anos de idade, estava bloqueado desde 23 de junho na zona de trânsito do aeroporto de Moscou Sheremetievo e solicitou asilo provisório ao governo russo.
Edward Snowden é exigido pela justiça americana, que o acusa de espionagem por ter revelado a existência de um sistema americano de vigilância mundial das comunicações telefônicas e por internet.
Apesar dos vários pedidos de extradição dos Estados Unidos, a Rússia se negou a entregar Snowden. O caso tem estremecido as relações entre os dois países.
O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a impor como condição para a permanência de Snowden em território russo o fim das atividades que prejudicam seu "parceiro" americano.
Por fim, o fugitivo aceitou essas condições, segundo personalidades russas que o encontraram em 12 de julho no aeroporto.
Reagindo ao anúncio de asilo, o pai de Edward Snowden agradeceu à Rússia em uma entrevista concedida à rede de televisão pública russa Rossia 24.
"Para meu filho, acabou de vez", declarou, referindo-se às atividades de seu filho.
Snowden apresentou em 16 de julho um pedido de asilo temporário à Rússia, depois de um longo período de hesitação, durante o qual recebeu o convite de países latino-americanos.

Ainda nesta quinta, o fundador do similar russo do Facebook, o Vkontakte, a maior rede social do país, se dispôs a empregar o fugitivo americano.


"Convidamos Edward Snowden para São Petersburgo (noroeste) e ficaríamos contentes se ele decidisse juntar-se a nossa equipe", escreveu Pavel Durov em seu site.


O caso gerou uma crise para o governo do presidente democrata Barack Obama, repercutiu internacionalmente e provocou um grande debate sobre a privacidade dos usuários da Internet.



Snowden recebeu os documentos necessários e deixou a área de trânsito do aeroporto de Moscou, onde estava retido desde 23 de junho, rumo a um "local seguro" em território russo.
"Eu acabei de entregar a ele os documentos do serviço federal de migração da Rússia", disse Anatoly Kucherena, advogado russo que auxilia o americano, segundo a agência russa Interfax.
O advogado afirmou que os papéis têm validade de um ano.
5 Leaks Brasil: agosto 2013 Após passar 40 dias na área de trânsito do aeroporto de Moscou, o ex-técnico da CIA  que é acusado pelo governo do Estados Unidos pelo ...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

As espionagens da CIA

 O governo brasileiro descobriu que era espionado pelos Estados Unidos pela primeira vez em 2001, quando o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, general Alberto Cardoso, disse em depoimento à Câmara dos Deputados que os EUA desenvolveram um projeto de espionagem.


 O EUA se unira a Reino Unido, Irlanda, Austrália, Canadá e Alemanha para criar o Echelon, que podia interceptar e-mails, voz e fac-símile, segundo um relatório do Parlamento Europeu divulgado naquele ano. O general, entretanto, disse que França, Itália e Rússia também tinham como espionar.
 Já em 2008, o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), confirmou a existência do Echelon e mais: “Há o Echelon americano, o Echelon europeu”, disse.
 Segundo ele, toda comunicação “que está no ar” pode ser interceptada pelo projeto, que seria controlado pela NSA (Agência de Segurança Nacional) dos Estados Unidos, a mesma que, segundo o ex-agente Edward Snowden, tem vigiado o mundo todo por meio da internet.
 Foram feitos vários relatos sobre a atuação do Echelon desde a década de 1970, mas há indícios de que ele foi criado em 1948, com a assinatura de um acordo de cooperação de inteligência entre Reino Unido, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.



Entenda o caso Snowden
O ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou segredos de segurança do Estados Unidos e foi acusado criminalmente de espionagem pelo governo americano. Foram dele as informações que permitiram à imprensa internacional revelar programas de vigilância do governo americano contra a população – utilizando servidores de empresas como Google, Apple e Facebook – e também contra diplomatas e governos da União Europeia, que reagiram de forma negativa.
As revelações iniciais, publicadas no início de junho nos jornais “Guardian”, britânico, e “Washington Post”, americano, levaram Snowden a ser ostensivamente procurado pelas autoridades americanas.
Em 31 de julho, o "Guardian" revelou documentos que mostram que um sistema permite à inteligência dos EUA supervisionar "quase tudo o que um usuário típico faz na Internet".
A primeira informação de seu paradeiro o colocou em um quarto de hotel em Hong Kong, onde ficou escondido até os EUA pedirem sua extradição e pressionarem a China a cumprir o pedido.
No dia seguinte à exigência de extradição, Snowden embarcou em um voo para Moscou, no dia 23 de junho. O americano permaneceu na área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo por 40 dias, em um "limbo" jurídico, uma vez que não tinha documentos para entrar em território russo – seu passaporte foi revogado pelos EUA.
No dia 1º de agosto, Snowden recebeu asilo da Rússia por um ano, e de posse dos documentos necessários, deixou o aeroporto. Seu destino não foi anunciado - mas segundo o site especializado em vazamento de documentos WikiLeaks, o americano foi levado para um local seguro
Chegada à Rússia
A viagem à Rússia foi feita com o apoio do WikiLeaks, de Julian Assange, que enviou Sarah Harrison, uma das militantes do grupo, para acompanhá-lo.
Da Rússia, Snowden pediu asilo político a 21 países. Três deles se dispuseram a abrigá-lo - Venezuela, Bolívia e Nicarágua.
Em 12 de julho, Snowden disse que pediria asilo temporário à Rússia, para depois ir a um país da América Latina. O pedido foi finalmente feito em 16 de julho, segundo um advogado ligado ao Kremlin.
Em 15 de julho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou os EUA de bloquearem Snowden em Moscou, ameaçando os demais países. Dois dias depois, no dia 17, Putin disse priorizar a relação com os EUA acima de tudo. "Advertimos Snowden que qualquer atividade dele que possa prejudicar a relação Rússia-EUA é inaceitável", disse.
Ainda no dia 17, o advogado Anatoly Kucherena, que auxiliou Snowden no seu pedido de asilo provisório à Rússia, disse que o americano deveria deixar em breve o aeroporto de Moscou e que existe a possibilidade de que ele peça cidadania russa. Segundo o advogado, Snowden não tem planos de deixar o país.
Desdobramentos no Brasil
Os desdobramentos mais recentes do caso apontam que o Brasil está entre os países monitorados pelo governo dos EUA.
Reportagens do jornal "O Globo" publicadas a partir de 6 de julho, com dados coletados por Snowden mostram que milhões de e-mails e ligações de brasileiros e estrangeiros em trânsito no país foram monitorados.
Ainda segundo os documentos, uma estação de espionagem da NSA funcionou em Brasília pelo menos até 2002. Os dados também apontam que a embaixada do Brasil em Washington e a representação na ONU, em Nova York, também podem ter sido monitoradas.
O governo brasileiro recebeu com grave preocupação a notícia de que a comunicação eletrônica dos brasileiros era alvo de espionagem dos norte-americanos. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o governo solicitará esclarecimento a Washington e ao embaixador norte-americano no Brasil.
Questionado sobre as denúncias, o governo norte-americano afirmou que não discutirá essas questões publicamente, mas intramuros diretamente com a estrutura diplomática do país.
Outros países da América Latina também são monitorados, segundo os dados. De acordo com o jornal, situações similares ocorrem no México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Equador. O interesse dos EUA não seria apenas em assunto militares, mas também em relação ao petróleo e à produção de energia.
Evo Morales
Em meio às especulações sobre seu destino, o avião do presidente Evo Morales teve que pousar em Viena após ter sua passagem no espaço aéreo da Espanha e outros países europeus impedida por uma suspeita de que Snowden estaria na aeronave. Ele não foi encontrado no avião. O incidente causou protestos de Morales, que afirmou não ser criminoso.
No dia 1º de julho, Snowden rompeu seu silêncio anterior e afirmou que, apesar da intensa pressão de Washington, se sente livre para divulgar mais informações confidenciais. Ele declarou ainda que se sente ilegalmente perseguido pelo governo americano.
"Dada as circunstâncias, é improvável que eu beneficie de um julgamento justo ou de um tratamento apropriado antes do julgamento", afirmou, acrescentando que corre risco "de prisão perpétua ou pena de morte".
Snowden também acusou o presidente Barack Obama de ter ordenado que seu vice-presidente, Joe Biden, pressionasse os líderes dos países aos quais pediu asilo para conseguir sua extradição.
Uma semana depois, o presidente boliviano disse estar disposto a dar asilo a Snowden como "justo protesto" pelo "atropelo" sofrido na Europa.
Monitoramento da população
Snowden teve acesso às informações reveladas quando prestava serviços terceirizados para a Agência de Segurança Nacional (NSA) no Havaí. Ao procurar os jornais para fazer as revelações, ele deixou o estado americano e seguiu para Hong Kong.
O jornal “The Guardian” revelou que os serviços secretos de segurança norte-americanos já rastreiam chamadas de telefones celulares da operadora Verizon e informações da internet oriundas de companhias como o Google e o Facebook. Segundo o "Washington Post" as autoridades federais dos EUA têm usado os servidores centrais destas empresas para ter acesso a e-mails, fotos e outros arquivos dos usuários, permitindo a analistas rastrear movimentos e contatos das pessoas.
A informação a respeito dos serviços secretos desencadeou um interminável debate nos Estados Unidos e no exterior sobre o crescimento do alcance da NSA, que expandiu seus serviços de vigilância dramaticamente na última década. Agentes norte-americanos garantem que a NSA atua dentro da lei.
A decisão de Snowden de revelar sua identidade, bem como seu rosto e outros dados pessoais, reforça o apelo deste que já é um dos maiores casos de vazamento de dados secretos do governo norte-americano na história, e aumenta ainda mais o constrangimento do presidente Barack Obama.
Ao se apresentar ao mundo, ele disse que se sentiu na obrigação de denunciar, mesmo a um custo pessoal, os descomunais poderes de vigilância acumulados pelo governo dos EUA. Ele acrescentou que poderia ter permanecido anônimo, mas que considerou que sua mensagem teria mais ressonância se viesse de uma fonte identificada.
"O público precisa decidir se esses programas e políticas são certos ou errados", disse Snowden ao The Guardian em um vídeo de 12 minutos divulgado pelo site do jornal londrino.
Snowden também sabe que sua opção o expõe demais às autoridades norte-americanas. O Guardian o comparou a Bradley Manning, um soldado agora em julgamento por supostamente ajudar forças inimigas, que vazou para o Wikileaks documentos militares sigilosos.
O atual espião afirmou que deixou a namorada no Havaí sem contar a ela para onde iria, e se disse ciente do risco que corre, mas pensou que toda a mobilização em torno da sua descoberta faria o risco valer a pena.
"Eu estou disposto a me sacrificar porque eu não posso, em sã consciência, deixar que o governo dos Estados Unidos destrua a privacidade, a liberdade de Internet e os direitos básicos de pessoas em todo o mundo, tudo em nome de um maciço serviço secreto de vigilância que eles estão desenvolvendo."
Espionagem contra a União Europeia
Três semanas após as primeiras revelações, a revista alemã “Der Spiegel” publicou reportagem afirmando que a União Europeia era um dos "objetivos" da NSA, acusada de monitorar informações em todo o mundo.
A publicação sustentou as acusações com documentos confidenciais a que teve acesso graças às revelações de Snowden.
Em um dos documentos, com data de setembro de 2010 e considerado "estritamente confidencial", a NSA descreve como espionou a representação diplomática da UE em Washington.
Para executar as atividades de espionagem, microfones teriam sido instalados no edifício e a agência teria entrado na rede de informática, o que permitia a leitura dos e-mails e documentos internos.
Desta maneira também foi vigiada a representação da UE na ONU, segundo os documentos, nos quais os europeus são classificados de 'objetivos a atacar'.
A NSA chegou a ampliar as operações até Bruxelas. "Há mais de cinco anos", afirma a Der Spiegel, os especialistas em segurança da UE descobriram um sistema de escuta na rede telefônica e de internet do edifício Justus-Lipsius, sede principal do Conselho da UE, que alcançava até o quartel-general da Otan na região de Bruxelas.
A representação da UE na ONU também foi objeto de uma vigilância similar, segundo a revista.
Em 2003, a UE confirmou a descoberta de um sistema de escutas telefônicas nos escritórios de vários países, incluindo Espanha, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria e Itália.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, se mostrou "profundamente preocupado e impactado com as acusações de espionagem das autoridades americanas nos escritórios da UE".
Ele disse que se as acusações forem comprovadas, isto prejudicaria consideravelmente as relações entre UE e Estados Unidos. Schulz pediu "um esclarecimento completo e informações adicionais rápidas" das autoridades americanas.
Em resposta, a Direção Nacional de Inteligência (ODNI) americana disse que os Estados Unidos responderão através da via diplomática ao pedido de explicações da UE.
"O governo americano responderá de maneira adequada, por via diplomática e através do diálogo Estados Unidos/União Europeia entre especialistas da inteligência, que os Estados Unidos propuseram instaurar há algumas semanas", afirmou a ODNI em um comunicado.


Estados Unidos evitam responder denuncias de espionagem

Brasília – O governo dos Estados Unidos (EUA) informou que não responderá publicamente ao pedido de esclarecimento feito pelo Ministério das Relações Exteriores sobre a existência de um sistema virtual de espionagem de cidadãos brasileiros. O assunto é tema de uma reunião na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília na manhã de hoje (8). A assessoria da embaixada diz que, por enquanto, aguarda orientações de Washington para se manifestar sobre o tema.
As informações sobre espionagem aos cidadãos brasileiros vieram à tona a três meses da primeira visita de Estado da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos. A visita da presidenta está prevista para 23 de outubro e foi confirmada pelas autoridades. A visita de Estado é considerada especial pelos norte-americanos por ser autorizada apenas a alguns parceiros.
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, está prestes a deixar o cargo. Para o lugar dele foi designada a diplomata Liliana Ayalde. A informação foi confirmada há um mês, mas por enquanto não há data para a substituição ocorrer. Ayalde é atualmente secretária assistente adjunta de Estado para Cuba, a América Central e o Caribe, no setor de Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado Americano.
Por e-mail, o Departamento de Estado norte-americano informou que será dada a resposta apropriada ao pedido brasileiro. “O governo dos Estados Unidos vai responder apropriadamente a nossos parceiros no Brasil pelas vias diplomáticas e de inteligência. Não vamos comentar publicamente ou especificar supostas atividades de inteligência. Como política, deixamos claro que os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, diz o texto.
Ontem (7) o governo do Brasil pediu explicações aos Estados Unidos sobre as informações referentes à espionagem das comunicações de cidadãos brasileiros pela Agência Nacional de Segurança daquele país (NSA, na sigla em inglês).
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que foram pedidos esclarecimentos aos Estados Unidos por intermédio da Embaixada do Brasil em Washington e também ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil. O chanceler ressaltou que recebeu com “grave preocupação” a notícia de que contatos eletrônicos e telefônicos de seus cidadãos estariam sendo monitorados.
Patriota disse que o governo brasileiro lançará iniciativas na Organização das Nações Unidas (ONU) pelo estabelecimento de normas claras de comportamento para os países quanto à privacidade das comunicações dos cidadãos e a preservação da soberania dos demais Estados. O Itamaraty pretende ainda pedir à União Internacional de Telecomunicações (UIT), em Genebra, na Suíça, o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações.
O escândalo sobre o monitoramento das comunicações privadas de cidadãos e empresas de dentro e de fora do país pelo governo dos Estados Unidos veio à tona após Snowden revelar a prática. Os dados eram vigiados por meio do Prism, programa de vigilância eletrônica altamente secreto mantido pela NSA.
O norte-americano pediu asilo político a 21 países. Até o momento, Bolívia, Venezuela e Nicarágua se ofereceram para recebê-lo.

5 Leaks Brasil: agosto 2013  O governo brasileiro descobriu que era espionado pelos Estados Unidos pela primeira vez em 2001, quando o então ministro do GSI (Gabinete d...
< >