domingo, 24 de novembro de 2013

DEMOCRACIA HACKEADA - Como o PT fraudou as eleições 2010

No meu antigo blog eu tinha feito este post, então resolvi repostar ele aqui.

É importante que se diga que Marcelo Branco e Lula conhecem-se desde 1985.


Lula e Marcelo Branco em 1985. A foto estava no orkut de Marcelo Branco



Para o bom entendimento de tudo o que aconteceu é fundamental a leitura dos posts abaixo que estão no Blog de Marcelo Branco e foram escritos por ele.


Marcelo Branco - Marcelo D'Elia Branco, nasceu em Porto Alegre a 23 de abril de 1961. Ele foi coordenador do projeto Software Livre Brasil, através do qual também coordenou o Fórum Internacional de Software Livre. Também foi diretor do Campus Party Brasil por três anos. Deixou estas duas funções para se dedicar à coordenação de campanha nas redes sociais da candidata Dilma Rousseff do PT nas eleições 2010 do Brasil. No twitter @MarceloBranco
O que está entre colchetes foi acrescentado [ ] e também as fotos e os destaques em letras maiores.
Os posts abaixo estão no Blog do Marcelo Branco. Em cada postagem colocarei o link. Se ele não deletar, você poderá conferir.


7 de Novembro de 2005

Amanhã as 19:00 eu tô deixando esta maravilhosa "cidade-baixa" que é Porto Alegre. Tô indo pra Bilbaohttp://www.softwarelivre.org/news/4902 participar de um evento e depois, parece, vou pra Tunis - na Tunísia - para algumas atividades profissionais http://www.baguete.com.br/noticia.php?id=5913durante a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação
Saio já com saudades...sabem estas coisas de quem está de namorada nova e com uma mudança prevista pros próximos dias. Tudo de bom comigo: enfim uma boa (irrecusável) proposta de trabalho na Europa, meus rabiscos saindo em duas publicações internacionais, linda-namorada-nova e viagens já marcadas para os próximos meses. Mas tudo isso é contraditório e as vezes me assusta. Touro ascendente em touro entra em pânico com mudanças.
Mas vamos lá...deixa a vida me levá!
Valeu Terceiro e galera da ASL que está me inlcuindo digitalmente nesta ferramenta.
Ah! Uma fotinho do museu Guggenheim.
Marcelo Branco

12 de Novembro de 2005
De Bilbao a Tunisia

Em Bilbao foi tudo muito bom. A participação na Cúpula de Bilbao foi muito boa pro software livre que teve destaque positivo, em relação aos outros temas, nos meios de comunicação do dia seguinte. Além disso me reencotrei com meu amigo Sérgio Amadeu [é um sociólogo brasileiro, geralmente lembrado como defensor e divulgador do Software Livre e da Inclusão Digital no Brasil. Foi um dos grandes implementadores dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Sérgio Amadeu é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e, atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC). @Samadeu http://twitter.com/samadeu ou http://samadeu.blogspot.com/]
Cheguei ontem a Tunis, mas minhas bagagens não chegaram até agora. Estou só com as roupas do corpo. É tudo uma confusão e infra-estrutura precária e @s tunisian@s, mesmo que muito amáveis, estão muito enrolados com a organização do evento. É quase um caos. Falam quase só em árabe e tá difícel a comunicação...internet precária, obras dos estandes atrazadas, o transporte não funcionou -hoje atrazou mais de 3 horas...e tivemos que pegar um taxi do Hotel até o centro de eventos - 80 dólares...uma porrada.
Estamos, eu e o Giovani Spagnolo [Leia o Perfil dele aqui. No twitter @giovani] do www.partecs.com, num Hotel em Jasmyne-Hammamet uma praia pra burgueses a 70 km de Tunis.
A delegação brasileira que já era pra estar aqui ainda não chegou e o estande do governo ainda nem está pronto.
Daqui a pouco vou voltar pra Hammamet...
Mando outro relato depois quando der...
Da Tunisia
Marcelo

14 de Novembro de 2005
Tunísia: Está começando a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação
Por: Marcelo Branco
Amanhã (15), começa aqui em Túnis, a segunda fase da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação.
Eu cheguei na sexta-feira (11) diretamente de Bilbao, onde eu e o Sérgio Amadeu participamos de uma mesa sobre software livre na Cúpula da Cidades e Autoridades Locais. Na chegada tive alguns problemas: minha mala não chegou e os caras falavam somente em árabe no aeroporto.
Depois de muito estresse e tentativas de entender (eles e eu) o que estava acontecendo me levaram para o centro de credenciamento e finalmente depois de algumas horas, num ônibus velho, fui levado até o meu hotel em Hammamet.
Hammamet é um balneário de luxo com hotéis de 4 e 5 estrelas situado a 70 Km de Tunis. No hotel me encontrei com Giovani Spagnolo, um jovem brasileiro que foi meu colega da PROCERGS[http://www.procergs.rs.gov.br/ Cia de Processamento de dados do Est. do Rio Gde do Sul] quando estive como diretor da estatal, e hoje é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da ParTecs- uma empresa italiana de software livre especializada numa plataforma de e-democracia. No dia seguinte o transporte previsto do hotel em Hammamet não funcionou: esperamos mais de três horas e nada. Então, não tivemos outra saída senão pegar um taxi até o El Kram - centro de eventos onde estará acontecendo o evento em Túnis. Pagamos 90 dinares (66 dólares)...e fomosmordidos pelo funcionário do hotel que recebeu o valor e repassou apenas 50 dinares para o taxista. Depois de várias horas de estresses conseguimos entrar no centro de eventos e começar instalar o estande da ParTecs? .
Depois fomos até o aeroporto e conseguimos recuperar minha mala que, finalmente, chegou de Barcelona....na hora certa pois estava a dois dias só com a roupa do corpo. Neste meio tempo encontramos parte da delegação brasileira chegando no aeroporto: Rogério Santanna [@santannarogerio Presidente da Telebras] , Sérgio Rosa [Comandou a Previ e Geraldo Santiago classificou a Previ de “fábrica de dossiês” durante a gestão de Rosa. Em 26/08/2010 assumiu a presidência da Brasilprev ] dentre outros.
Domingo de sol: passamos um dia de merecido descanso na praia, piscina e conhecendo Hammamed.
Amanhã começa o trabalho.
Abaixo minha agenda de trabalho prevista até aqui:
15 novembro Debate de Lançamento do Livro Desafios de Palavras.

Dia 15 (terça) as 17:30 Lançamento do Livro "Desafios de Palavras da Sociedade do qual eu participo como co-autor ver mais aqui
Local: Stand "Maison Brésil" do governo do Brasil (no. 1229)
O livro, que está licenciado com a licença livre Creative Commons, pode ser adquirido através do sitio http://cfeditions.com/ ("Enjeux de mots").
Isso acontecerá durante a inauguração do estande do governo do Brasil com uma recepção regada a caipirinha.
Na oportunidade o governo do Brasil distribuirá um CD que contém as principais ações de inclusão digital do governo e a canção de Gilberto Gil Máquina de Ritmo licenciada livremente pela Creative Commons.
Além disso, estará disponível, uma urna eletrônica brasileira, para que os participantes possam votar sobre a "Governaça da Internet" uma das principais polêmicas da Cúpula de Túnis.
Dia 17 Lançamento pelo Ministério de Industria, Turismo y Comércio da Espanha do livro:
"La Sociedad de la Información en el siglo XXI: un requisito para el desarrollo" - Volumen 2. Reflexiones y conocimiento compartido
Hora: 12:00 Local: Sala Le Kef
Eu tenho uma participação como co-autor, abordando a questão do Software Livre no Governo Federal. Está um pouco desatualizada mas "registrada".
Capítulo: Modelos de Software
Comentarios de la Experiencia Brasileña - Marcelo D'Elia Branco "Software Libre en la Administración Pública Brasileña"
O livro pode ser descarregado no endereço: http://www.desarrollosi.org/
Dia 17 - Janta com empresários e ParTecs?
Dia 18 - Apresentação da ParTecs no estande da UNESCO Hora: 12:35 Giovani Spagnolo

18 de Novembro de 2005
Tunis: Caipirinha e Gilberto Gil
Ontem participamos da inauguração do estande do governo brasileiro aqui em Túnis e a noite encontro com Gilberto Gil
A atividade, organizada pela Secretaria Geral da Presidência da República, contou com a participação de Clarice Coppetti [Em 2006 Palocci ameaçou entregar o marido de Copetti, Cezar Alvarez, como o verdadeiro mentor intelectual da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. Sub-secretário da Secretaria Geral da Presidência e marido de Clarice Copetti (vice-presidente de Tecnologia da Caixa)]

Clarice Coppetti
(na foto ela está na Campus Party 2009. Marcelo Branco era o diretor)

Vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal,...docoordenador de Tecnologia do TSE, [Pode ser Eron Júnior Vieira Pessoa: Graduado em Ciências Contábeis. Atualmente é o titular da Seção de Fiscalização da Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias da Secretaria de Controle Interno do TSE Desde as eleições de 2002, integra o Grupo de Estudos de Prestação de Contas Eleitorais das eleições. É Coordenador da Câmara de Tecnologia da Informação da Secretaria de Controle Interno do TSE, membro titular do Grupo de Divulgação das Eleições 201, membro titular do Núcleo de Auditoria Especial do TSE para análise de contas eleitorais e partidárias e membro titular do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério da Justiça. Atuou na análise das prestações de contas de Presidente da República nas Eleições de 2002 e 2006.] representantes do Ministério de Relações Exteriores, da embaixada brasileira em Túnis, da Casa Civil e dezenas de ativistas da sociedade civil planetária.
Na oportunidade foram apresentados os programas de inclusão digital do governo - todos em software livre: Casa Brasil, Computador Conectado e Pontos de Cultura. Também foi demonstrado a urna eletrônica brasileira desenvolvida pelo TSE, mesmo que esteja ainda em tecnologia proprietária, serviu para simular uma votação sobre a governança da Internet :
Você acha que a Internet deva ser governada por um único país?
SIM ou Não
Na inauguração do estande o destaque foi lançamento do livroDesafios de Palavras no qual eu participo como co-autor. Dentre os presentes estavam, Valérie Peugeot e Alaim Ambrosi, coordenadores do trabalho e vários autores do livro. A festa, multi-cultural e multi-lingística, contou com forte participação da sociedade civil em especial da delegação francofônica. Isso por conta da forte identidade das posições assumidas pelos autores com as posições defendidas pelo governo brasileiro nesta Cúpula, salientado pelos discursos dos representantes da sociedade civil presentes. Como não poderia deixar de ser, este momento foi regado com uma boa caipirinha num clima bem brasileiro.

Gilberto Gil no Terceiro Paraíso
A noite participamos de uma atividade organizada pela Hipátia,Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference num castelo ciberhippie na Medina de Túnis.
A noite intitulada Terceiro Paraíso arte e conhecimento livre, contou com a presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil, deCláudio Prado coordenador de cultura digital doMinC dentre vários representantes das entidades organizadoras.
Na oportunidade entregamos uma cópia do livro (ver foto) Desafios das Palavras ao Ministro Gilberto Gil.
A noite continuou num clima descontraído com músicas tunisianas, bate papo com Gil, comidas e bebidas típicas.
Neste espaço os articuladores dos pontos de cultura montaram uma estrutura para demonstrar este trabalho brasileiro com ferramentas de edição de imagens e áudio todas em software livre. Arrasaram em tudo, mostraram vídeos do Brasil e tudo mais - apesar da banda de Internet com velocidade máxima de apenas 23K para download. No final a galera brasileira dos pontos de cultura puxou uma roda de samba que animou, grag@s e tunisian@s.

18 de Novembro de 2005
Tunis: Richard Stallman e Gilberto Gil Cantam Juntos

Ontem não tivemos novidades importantes aqui no centro de eventos "El Kram". O destaque ficou para a noite no "Terceiro Paraíso : arte e conhecimento livre" . Os articuladores do Ministério da Cultura apresentaram o programa de inclusão digital brasileiro "pontos de cultura" e o criador do movimento software livre, Richard Stallman [Richard Matthew Stallman, frequentemente abreviado para "rms" (Manhattan, 16 de março de 1953) é um famoso hacker, fundador do movimento free software, do projetoGNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.], cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil . A platéia foi ao delírio!
O "Palais Dar Bach Hamba" é um castelo árabe localizado na Medina de Túnis. Para chegar é bem difícil e fácil de se perder pois as ruas são escuras, estreitas, sinuosas e cheias de becos. Pedir informações, nem pensar: apesar de muito amáveis e descontraidos os tunisianos respondem sempre em grupo falando todos ao mesmo tempo (em árabe ) e quase nunca chegam a um consenso sobre a resposta.
No local estavam as pessoas mais alternativas desta cúpula: hackers, ativistas sociais, produtores de mídia independente, de arte e cultura livre. O que mais me orgulhou como brasileiro, e deixava todos os habitantes planetários surpresos, foi a presença constante andando livremente e descontraido pelas diversas alas do castelo, do Minisro da Cultura do Brasil Gilberto Gil. Sem seguranças e puxa-sacos, Gil, este membro do primeiro escalão do governo do Presidente Lula trabalhou muito, assumindo uma agenda bem apertada, enfrentou vários debates polêmicos cara-a-cara, sem fazer média, propôs ações coletivas importantes e se comportou exemplarmente como deveriam se comportar alguns cargos de confiança de um governo popular que hoje estão deslumbrados pelo podre-pequeno-poder.
Todos nos emocionamos quando os guris do MinC? começaram, juntamente com Cláudio Prado e Gil, apresentar o projeto de inclusão digital do governo brasileiro pontos de cultura. Mesmo com um orçamento escasso, guilhotinado pelo Ministro Palocci, foi possível ver a grande integração deste projeto governamental com a sociedade civil brasileira. Foram passados vídeos, produzidos com software livre, de oficinas realizadas no nordeste brasileiro e em regiões pobres do Brasil. Tudo isso produzido e dirigido pelos próprios incluídos da região. Espero que as torneiras do Ministério da Economia seja mais sensíveis para questões sociais e estratégicas como esta em 2006 e que as empresas estatais passem a ajudar, com grana e estrutura, para que este projeto siga com mais força.
Depois do debate, já com a presença de Richard Stallman, o clima ficou mais descontraido ainda. O hacker criador do movimento software livre, Richard Stallman cantou algumas canções acompanhado pelo Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil e por um grupo tradicional tunisiano. A platéia foi ao delírio!
Depois joguei uma "capoeirinha angola" com uma amiga brasileira e rolou uma festinha com músicas brasileiras. A noite salvou a monotonia do debate conservador do fórum governamental.
Atividade organizada pela Hipátia, Ministério da Cultura do Brasil, Cittadellarte Fondazione Pistoletto, Fondazione Orestiadi, Ministro Per L'ínnovazione e Le Tecnologie (Itália), R.A.M radioartemobile e Love Difference

Esses são posts do Blog do Marcelo Branco de 2005.
A única coisa que prova é o contato de Marcelo Branco com Gilberto Gil, com o coordenador de Tecnologia do TSE junto com as urnas eletrônicas e um dos hackers mais notórios da história, Richard Stallman.
Agora vamos dar um pulo na história.

2009
Marcelo Branco é o Coordenador do Forum Internacional do Software Livre em junho de 2009. O evento reuniu mais de oito mil pessoas. Dilma Roussef, ainda ministra e o Presidente Lula foram dar uma força para Marcelo Branco que aproveitou para apresentar Lula a Richard Stallmann, famoso hacker, fundador do movimento free software, do projeto GNU, e da Free Software Foundation(FSF) ("Fundação para o Software Livre"). Um aclamado programador, seus maiores feitos incluem Emacs (e o GNU Emacs, mais tarde), o GNU Compiler Collection e o GNU Debugger. É também autor da GNU General Public License (GNU GPL ou GPL), a licença livre mais usada no mundo, que consolidou o conceito de copyleft.

Dilma Rousseff, Marcelo Branco e Lula no Forum Internacional do Software Livre de 2009


Lula, nesse evento, FiSL, foi apresentado para um dos maiores hackers do mundo,Richard Stallman.

Marcelo Branco, o hacker Richard Stallman Lula e Sergio Amadeu



Esse provavelmente foi um dos primeiros contatos de Lula com os hackers, mas não sabemos, pois desde 2005 o TSE tinha contato com Stellman.

Em 2006 Stallman falou das eleições presidenciais do Brasil em Málaga. Está no blog do Marcelo Branco. Acesse aqui.

Mensagem de Richard Stallman sobre as eleições brasileiras.

Se em 2005 a gangue já não estava formada pra que as eleições brasileiras fossem fraudadas, em 2009 os acordos foram acertados. Em 2009 estavam já definidas as eleições presidenciais de 2010. Não importava quem fosse o candidato de Lula ou quem fosse seu opositor. As eleições 2010 teriam uma estrela vencedora: as urnas eletrônicas.

TSE Desafia Hackers a invadirem as urnas eletrônicas
Em setembro de 2009 o TSE convoca os hackers brasileiros a invadirem as urnas eletrônicas. Quem conseguisse levaria um prêmio em dinheiro.
Os hackers não gostaram das regras. Eles não poderiam usar nenhum software pirateado. Os programas "legais" custariam muito dinheiro. Os hackers disseram que era uma farsa do TSE.
Por que o TSE tomou uma atitude dessas? Isso pode ter servido para enganar os eleitores que achariam que as urnas são confiáveis quando na realidade não são. Foi apenas um golpe certeiro no eleitor.

Se vc quer baixar o documento completo clique

Para fraudar uma urna eletrônica tem que se mexer em seus Flash Cards, que são um interno e um externo ou mexer na programação que é colocada na própria fábrica. As urnas eletrônicas brasileiras são fabricadas pela Diebold. Essa empresa só faz sucesso no Brasil. Nas eleições americanas ficou provado que as urnas roubaram votos de Al Gore e também nas eleições legislativas.

Um fato importante é que em 2008 o TSE trocou o software das urnas (leia notícia), que era Windows, por software Livre, especialidades de Richard Stallmann e Marcelo Branco. Será que com software livre ficou mais fácil fraudar?

O Marcelo Branco andou atrás de uma fórmula bem suspeita em um forum especializado em planilhas Excel. Quando você digita o seu voto na urna eletrônica é usada uma planilha eletrônica excel para seu voto ser computado. Pra isso é usada uma fórmula Excel. Aqui neste Forum Excel você encontra Marcelo Branco tirando dúvidas de uma fórmula excel com um dos maiores especialistas do mundo no assunto, Aladin Akyurek. Cliqueaqui (http://www.mrexcel.com/forum/showthread.php?s=11f3b162691105c97ced652242c1139d&t=498987) para entrar no forum Mr Excel, essa página e a página 2) eaqui (http://nl.linkedin.com/in/aladinakyurek)para ver o curriculum de Aladin Akyurek. Só um especialista pra saber o que realmente significa a fórmula do Marcelo Branco.
Aqui neste outro Forum Excel alguém pede uma planilha que possa ser usada como urna eletrônica.

Aqui temos um vídeo (o segundo da coluna esquerda) que mostra o estudo da Universidade de Princeton nos Estados Unidos sobre as urnas eletrônicas da Diebold. Eles provam que as urnas não são seguras e pode-se introduzir um software malicioso que desvia os votos para o candidato que o programador quiser. E no final das eleições o software malicioso apaga-se sem deixar nenhum vestígio.

Nos Estados Unidos aconteceu hackeamento das eleições entre Bush e Al Gore. Os americanos mexeram-se e proibiram as urnas eletrônicas.
Assistam ao documentário da HBO Hacking Democracy, 3º video à esquerda.

Agora vem uma parte bem interessante e fundamental para coroar de êxito a fraude das urnas.
Em janeiro de 2010 aconteceu a Campus Party Brasil em São Paulo. O diretor da Campus Party era Marcelo Branco. Ele trouxe para o evento grandes nomes internacionais ligados a software livre. Também esteve na Campus Party Scott Goldstein, marqueteiro de Barack Obama e, segundo analistas especializados, o responsável pela vitória de Obama nas eleições americanas. Esse marqueteiro foi contratado por Dilma Rousseff para sua campanha.

Marcelo Branco, Scott Goldstein, marqueteiro de Obama e Dep. André Vargas


Agora o convidado que Marcelo Branco trouxe para a Campus Party 2010 que pode ter tido um papel fundamental para a fraude das urnas, Kevin Mitnick (@kevinmitnick), um hacker americano que ficou preso por cinco anos e hoje é um superstar e faz palestras por todo o mundo e tem uma empresa de segurança nos Estados Unidos. 
Ele estava em São Paulo entre os dias 23 de setembro a 2 de outubro de 2010. Ele só tinha um compromisso no dia 30 de setembro no Hyatt Hotel, uma palestra. O que esse amigo tão especial estava fazendo em São Paulo até as vésperas da votação do primeiro turno das eleições presidenciais? Ele postou algumas coisas no twitter. Ele fez compras na FNAC e na Santa Ifigênia, rua de são Paulo que só vende produtos eletrônicos. 

Pelo que pude apurar as urnas eletrônicas são programadas para primeiro e segundo turnos de uma só vez. Não existe uma segunda programação. Dilma não ganhou no primeiro turno. Será que o excesso de candidatos (legislativo) impediu que as urnas fossem hackeadas no primeiro turno? Ou será que alguma coisa deu errado e tudo ficou para o segundo turno? 
Quer saber algo estranho? Kevin Mitnick esteve em Salvador, Bahia, em 2002. Quem morava lá nessa época? Duda Mendonça?


Marcelo Branco e Kevin Mitnick na Campus Party 2010

Uma outra coisa que chama a atenção foi a quantidade de memórias flashs que os TSEs compraram em todo o Brasil.

Uma coisa todos no mundo sabem e parece que só os brasileiros e venezuelanos não sabem: urnas eletrônicas não são de forma nenhuma seguras. Lula e o TSE blindaram as urnas eletrônicas. Não dá nem pra fazer recontagem de votos. Ela se auto apaga quando expede o resultado.
Nós somos brasileiros ou somos otários e vamos ficar vendo a nossa Democracia ser hackeada sem fazer nada?
5 Leaks Brasil: 2013 No meu antigo blog eu tinha feito este post, então resolvi repostar ele aqui. É importante que se diga que Marcelo Branco e Lula conhec...

Vídeo da Segunda Guerra Mundia de combates aéreos. (Colorido)



 Vídeo de bombardeiros e caças da segunda guerra mundial em combate. Vídeo raro.
5 Leaks Brasil: 2013   Vídeo de bombardeiros e caças da segunda guerra mundial em combate. Vídeo raro.

Sniper do exército sírio matando rebeldes (+18)



Sniper do exército sírio mata dois rebeldes com um tiro.

5 Leaks Brasil: 2013 Sniper do exército sírio mata dois rebeldes com um tiro.

sábado, 12 de outubro de 2013

DENÚNCIA DE MAIS UMA MENTIRA DA GLOBO


O Centro Acadêmico Carmen Portinho da Esdi - Escola Superior de Desenho Industrial (CAPO-Esdi) vem a público através desta mensagem REPUDIAR a notícia publicada hoje, 09/10/13, pelo G1.com na qual associam a iniciativa dos alunos de pintar os muros da escola com a tentativa de apagar supostos rastros de vandalismo decorrentes dos últimos protestos no centro da cidade. Em função disso gostaríamos de esclarecer:

- Que os muros citados na reportagem pertencem à Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ;

- Que a iniciativa de lavar os muros tem por finalidade pintá-los para fazer uma nova fachada para a escola. Este é um projeto de seus alunos e não tem relação alguma com os protestos acontecidos recentemente nesta região. Esta iniciativa, na verdade, pretende dar maior visibilidade para escola, e está inserida dentro das ações do movimento Esdi+50.

- As fotos foram feitas sem a autorização dos alunos durante a ação e a notícia redigida pelo G1 foi feita levianamente sem que houvesse qualquer apuração dos fatos.

Portanto, os alunos da Esdi-UERJ, através desta nota, vêm se posicionar APOIANDO as últimas iniciativas de protesto, sejam estas a favor das lutas por um plano de carreira digno e democraticamente negociado com os profissionais de educação ou contra a repressão truculenta por parte do Estado à liberdade de expressão e manifestação dos cidadãos.

Nos colocamos ao lado das muitas pessoas e entidades que tem se posicionado contra uma mídia tendenciosa e anti-democrática, que através de reportagens como esta deturpam os fatos a fim de manipular opiniões e deslegitimar os movimentos sociais da cidade.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/jovens-limpam-pichacoes-deixadas-em-muros-do-centro-do-rio.html

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2013.





E ainda mais, essa explicação postada há pouco no G1 não se sustenta, vejam a legenda no print acima. Mais uma clara tentativa de manipulação da opinião pública.


5 Leaks Brasil: 2013 O Centro Acadêmico Carmen Portinho da Esdi - Escola Superior de Desenho Industrial (CAPO-Esdi) vem a público através desta mensagem REPUD...

BLACK BLOCS Por Bruno Fiuza


 Uma das grandes novidades que as manifestações de junho de 2013 introduziram no panorama político brasileiro foi a dimensão e a popularidade que a tática black bloc ganhou no país.
 Repito: dimensão e popularidade – pois, ao contrário do que muita gente pensa, esta não foi a primeira vez que grupos se organizaram desta forma no Brasil, e muito menos no mundo. Aliás, uma das questões que mais saltam aos olhos no debate sobre os black blocs no Brasil é a impressionante falta de disposição dos críticos em se informar sobre essa tática militante que existe há mais de 30 anos. É claro que ninguém que conhecia a história da tática black bloc quando ela começou a ganhar popularidade no Brasil esperava que os setores dominantes da sociedade nacional tivessem algum conhecimento sobre o assunto.
 Surgida no seio de uma vertente alternativa da esquerda europeia no início da década de 1980, a tática black bloc permaneceu muito pouco conhecida fora do Velho Continente até o fim do século XX. Foi só com a formação de um black bloc durante as manifestações contra a OMC em Seattle, em 1999, que as máscaras pretas ganharam as manchetes da imprensa mundial. Natural, portanto, que muita gente ache que a tática tenha surgido com o chamado “movimento antiglobalização” e tenha se baseado, desde o início, na destruição dos símbolos do capitalismo. O que realmente assusta é a ignorância e a falta de disposição de se informar sobre o assunto demonstradas por certos expoentes e segmentos da esquerda tradicional brasileira.
 O desconhecimento e a falta de informação levaram grandes representantes do pensamento crítico brasileiro ao extremo de qualificar a tática black bloc de “fascista”. Ao se expressarem nesses termos, esses grandes lutadores, que merecem todo o respeito pelas inúmeras contribuições que deram à organização da classe trabalhadora no Brasil ao longo de suas vidas, caíram na armadilha de reproduzir o discurso da classe dominante diante de toda forma de contestação da ordem vigente que não pode ser imediatamente enquadrada em categorias e rótulos familiares. Ao não compreenderem a novidade do fenômeno tentaram enquadrá-lo à força em esquemas conhecidos. Fetichização Essa incompreensão aparece, de cara, na própria linguagem usada tanto pela mídia conservadora quanto por certos setores da esquerda tradicional para se referir à tática black bloc. Em primeiro lugar, usam um artigo definido e letras maiúsculas para se referir ao objeto, como se “o Black Bloc” fosse uma organização estável, articulada a partir de algum obscuro comando central e que pressupusesse algum tipo de filiação permanente. Ora, tratar um black bloc desta forma seria o mesmo que tratar uma greve, um piquete ou uma panfletagem como um movimento. Talvez a melhor forma de começar a desfazer os mal-entendidos sobre os black blocs seja combater a fetichização do termo.
 Como chegou ao Brasil por influência da experiência americana, essa tática manteve por aqui seu nome em inglês, mas não é preciso muito esforço para traduzir a expressão. Por mais redundante e bobo que possa parecer, nunca é demais lembrar que um “black bloc” (assim, com artigo indefinido e em letras minúsculas) é um “bloco negro”, ou seja: um grupo de militantes que optam por se vestir de negro e cobrir o rosto com máscaras da mesma cor para evitar serem identificados e perseguidos pelas forças da repressão. Fazer isso não significa se filiar a uma determinada organização ou movimento.
 Da mesma forma que operários que decidem fazer um piquete para impedir a entrada de outros trabalhadores em uma fábrica em greve não deixam de fazer parte de seus respectivos sindicatos para ingressar em uma misteriosa sociedade secreta. Eles apenas optaram por uma determinada tática de luta. É exatamente o que fazem os militantes que decidem formar um bloco negro (leia-se, “black bloc”) durante uma manifestação. Não há dúvida de que a opção pelo anonimato e a disposição para o enfrentamento com a polícia são peculiaridades que diferenciam profundamente o bloco negro de outras táticas, mas nem por isso a opção por esse tipo de ação dá margem para confundi-la com um movimento. Aí entramos em um segundo ponto fundamental para a discussão da tática black bloc: seus métodos. De cara, é preciso esclarecer que os próprios métodos dos black blocs mudaram ao longo do tempo e por isso é fundamental conhecer o contexto histórico, político e social em que nasceu e se desenvolveu essa tática.
 *Bruno Fiuza é jornalista, historiador e mestrando em História Econômica na Universidade de São Paulo
5 Leaks Brasil: 2013  Uma das grandes novidades que as manifestações de junho de 2013 introduziram no panorama político brasileiro foi a dimensão e a populari...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Wikileaks diz que Rede Globo passava só 10% de doações do Criança Esperança para a Unesco


O primeiro documento com tal informação é datado de 15 de setembro, duas semanas antes do primeiro turno das eleições gerais, em que Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito.
Há coisas mais importantes a serem discutidas e, adicionalmente, as investigações, que entram quase automaticamente na pauta das reuniões do Comitê Executivo, não revelaram nada relevante até o momento”, argumentou ao pessoal da embaixada dos EUA em Paris o embaixador brasileiro, Luiz Filipe de Macedo Soares.
O embaixador disse que a “inquisição” sobre a representação em Brasília estava gerando um clima de “ansiedade geral”, dando a entender que havia algo errado, o que não era o caso. Argumentou que levantar essa poeira arranha a imagem da Unesco no Brasil e espalha “pequenas doses de veneno” que danificam a reputação e credibilidade de instituições públicas e privadas, referindo-se ao Ministério da Educação e à TV Globo, conclui a embaixada em Paris.
A Globo é mencionada por causa do Criança Esperança, ONG para a qual emissora teria arrecadado cerca de 40 milhões de dólares desde 1986, ou seja, em 20 anos. A Unesco teria ficado com 10% desse montante, por conta de uma “taxa de serviço”.
Os telegramas não alegam irregularidade nisso. Apenas citam montantes, como este outro: “É válido notar que um terço da verba extra-orçamentária da Unesco (cerca de 124 milhões de dólares) passa pelos cofres do escritório brasileiro”.
A visita do embaixador brasileiro pode ter sido um tiro pela culatra, conclui a embaixada. “Em vez da receptividade esperada por ele, seus comentários nos deram mais moviots para questionar a posição do diretor-geral sobre a situação no Brasil”.
Um documento do início daquele ano revela que a chefia da Unesco falava em ponderação ao debater os assuntos brasilienses. Um representante do diretor-geral defendeu uma “estratégia de transição para permitir uma transferência progressiva das atividades dos projetos em questão”, a fim de “não interromper projetos de impacto nacional”.
Não se pode afirmar, no entanto, que o “tiro pela culatra” se refere especificamente a isso. Nos documentos vazados pelo Wikileaks sobre esse assunto, há um vácuo entre abril e setembro.
O que procuramos fazer aqui foi identificar os pontos mais relevantes dos telegramas e entender o que se passava. Uma coisa é certa. Os americanos em Paris estavam impressionados com os relatos sobre irregularidades em Brasília e a cúpula da Unesco estava preocupada em não criar embaraços com o governo brasileiro.
Viagens e suspeitas
O governo brasileiro, pelo jeito, jogou para ganhar. A ponto de John Parsons, diretor do que seria a corregedoria interna da Unesco, ter ameaçado abandonar seu posto tamanha a campanha de difamação promovida contra ele, segundo documento de 26 de setembro de 2006.
Outra atitude de Brasília foi vetar o nome do americano Richard Goughnour, indicado por Matsuura, para assumir o escritório na capital federal. Segundo a embaixada em Paris, foi uma medida “muito inusitada”.
Inusitados também são os números referentes a missões internacionais do escritório da Unesco em Brasília. Em menos de um ano, o escritório teria empenhado 60 milhões de dólares em 30 mil viagens – o que daria cerca de 80 por dia – e cancelado nada menos que mil viagens por mês.
A agência responsável teria sido escolhida sem licitação e pedidos de abertura de concorrência estariam sendo ignorados desde 2001, apesar de recomendações “insistentes” do auditor. Parsons aí levantou a hipótese de “lavagem de dinheiro”, segundo um telegrama.
O assunto começou a ganhar corpo com o telegrama de 26 de setembro de 2006, intitulado “Novas informações alarmantes sobre a sede da Unesco em Brasília”, que cita John Parsons, “em off”, como fonte das informações e pede que seu nome seja protegido. O nome de Parsons também aparece no documento que informa sobre a ação penal em curso. Foi ele quem entregou à Embaixada dos EUA em Paris a cópia da carta endereçada ao diretor-geral, “demonstrando mais uma vez disposição de se arriscar para trabalhar próximo a nós (fecha aspas).
Agora as aflições do auditor não são mais segredo e tudo que a diplomacia americana conjecturou sobre esse tema está “em on”, aqui na Pública, graças ao Wikileaks.
A representação da Unesco em Brasília disse que não se manifesta sobre documentos não oficiais e que todas as suas ações no Brasil estão amparadas na lesgislação. A Unesco se recusa a informar quanto recebe do governo.
Os documentos são parte de 2.500 relatórios diplomáticos referentes ao Brasil ainda inéditos, que foram analisados por 15 jornalistas independentes e estão sendo publicados nesta semana pela agência Pública.
Nota da Rede Globo
Em uma nota divulgada no dia 8 de junho de 2011 para esclarecer rumores sobre possíveis benefícios fiscais que a emissora teria com a campanha, a Rede Globo informou que nenhuma doação do Criança Esperança passa pela emissora. De acordo com dados da própria emissora, já foram arrecadados mais de R$ 270 milhões até a última campanha.
Procurada pela reportagem, a emissora carioca respondeu, em nota, que “desconhece os documentos citados [do WikiLeaks]”, e informa que a parceria com a Unesco, que não traz nenhuma cláusula referente a pagamento de “taxa de serviço”, teve início apenas em 2004.
Leia a nota da Rede Globo na íntegra:
A Globo desconhece os documentos citados. Mas esclarece que não mantém parceria com a Unesco desde 1986, ano do lançamento do projeto Criança Esperança. A parceira com a Unesco começou apenas em 2004. Neste acordo, não existe qualquer cláusula prevendo pagamento de taxa de administração. Todos os custos referentes à gestão e administração do fundo Criança Esperança, a cargo da Unesco, são integralmente pagos pela TV Globo com recursos próprios. Há 28 anos o Criança Esperança contribui para a mobilização da sociedade brasileira para a garantia dos direitos de crianças e jovens e já beneficiou mais de 4 milhões de brasileiros.
5 Leaks Brasil: 2013 O primeiro documento com tal informação é datado de 15 de setembro , duas semanas antes do primeiro turno das eleições gerais, em que L...
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